09 abril 2015

Frank Killer: Amor na Internet I


Amor na Internet I

O amor, deslumbramento ou fanatismo que alguns internautas fãs de Reality Shows devotam aos concursantes assemelham-se ao Amor Virtual e, portanto, é um tema sobre o qual cabe falar e discutir. Amor Virtual é um jogo simples ou o verdadeiro início de um relacionamento?



Como ser natural na frente de um monitor ou tela de computador? Muitos de nós parecemos ser o contrário do que somos ao tentarmos nos comunicar através da Internet, pelos chats da “moda”, através de posts, frases e comentários em microblogs, redes sociais, emails ou de mensageiros em sites de namoro, etc. Tudo que você precisa é de paciência e, em vários sentidos, de muita paciência.

Discutimos sem inibições e, talvez, alguns de nós tenhamos melhores sentimentos quando os expressamos por escrito, melhores do que se estivéssemos frente a frente com uma outra pessoa ou várias.

As famosas “cartas de amor” do passado, já em desuso, eram do mesmo tipo e cumpriam as mesmas finalidades que os amores virtuais de hoje e não eram necessariamente trocadas entre pessoas que se conheciam pessoalmente em muitos casos. A diferença é só o meio utilizado. Isso seria natural ou artificial?


Existem pessoas que não praticam o que falam ou recomendam, como se a dizer: “façam o que falo, mas não façam o que faço”. Muito mais fáceis e descomplicados são um beijo ou um abraço enviados on-line ou por carta do que poderíamos fazer em pessoa na realidade. Nós amamos e sempre nos atrai o mistério, o desconhecido, e, fazemos de alguém na nossa mente um esboço daquilo que sabemos apenas por um nome e palavras escritas, virtuais ou por carta, e imaginando quem ou como seria e estaria esta pessoa.

Ligue-se à Internet para encontrar seu par de alma, onde o número de chances é cada vez maior do que na vida real comum. De certa forma, há uma boa chance de encontrar alguém mais velho, mais experiente ou, quem sabe, na sua medida certa em idade e vivências, um interlocutor ideal. Você trocará ou adquirirá experiências às vezes inusitadas ou inesperadas. Eventualmente encontrará picaretas também, mas isso faz parte! Nada na vida é perfeito!

Algumas pessoas são casadas, e nem todos têm a sorte de encontrar o amor límpido e verdadeiro. Mesmo que você tenha um relacionamento real e estável, não há impropriedade em experimentar este tipo de relacionamento. O que acontece quando um relacionamento considerado excelente e gratificante, existente on-line através de comunicação escrita, de repente desaparece quando há um eventual encontro pessoal?

Todas as ilusões, os sonhos de um futuro bom relacionamento são ou provavelmente serão subitamente destruídos ou desfeitos. Você sentiu o amor que conheceu ou ideou através de palavras virtuais e não será provavelmente igual ao amor ou sentimentos que você terá quando estiverem lhe falando com palavras sonantes na sua frente. Pessoas muito ousadas por escrito na net podem ser pessoas totalmente diferentes das suas expectativas frente a frente.


Talvez serão tímidas ou deprimidas, ou ainda mais ousadas e audaciosas! Ou diferentes de tudo que você tenha imaginado! As chances são de que você irá se decepcionar, ao invés de vir a ser agradavelmente surpreendido ou surpreendida.

Através deste “amor virtual” você cria ou pode criar uma dependência inimaginável. Pode tornar-se um tipo de droga da qual você não pode ou não consegue escapar. Você se sente ligado a alguém que você não sabe quem é ou como é, no verdadeiro sentido. A voz no telefone ou vindo de um alto-falante de um computador pode conter palavras sensuais e inebriantes de um interlocutor que pode ser no mundo real uma pessoa que não te ama, porque você a conheceu em outras circunstâncias. E pode vir a ser o oposto do que você esperava!

Amor virtual (real ou não da outra parte), cria um estado de desconexão, de desejo e paixão flutuante em você, um pouco semelhante à insegurança de uma amor real na vida real. É como o vento: você não vê, mas sente. Mesmo que não haja uma grande distância entre você e a pessoa, ao falarem somente através de uma relação impessoal, você pode sentir-se como se o amor cobrisse todas as partes do seu corpo, embora ele ou ela não esteja perto de você. Ele ou ela lhe dá a oportunidade de sonhar e viver um amor sem uma presença física. Seria um amor platônico em estado puro, idealístico, se é que um amor desse tipo pode ser ainda mais bem ideado do que já é por si!

Mas “amantes virtuais” existem, você então perguntaria? Sim e podem ser pessoas casadas, não necessariamente carentes, mas que adorariam ter discussões acaloradas ou íntimas com pessoas que não conhecem pessoalmente e as quais podem, por sua vez, serem casadas, ou terem relacionamentos estáveis e terem famílias. Este tipo de relação pode ser chamado de engôdo? Acho que pode, mas acho também que qualquer um de nós ou uma grande parte não se importaria de fazer este tipo de engôdo, pelo menos uma vez na vida. Seria então um engodo virtual ou real?


Por definição, o que é virtual não é necessariamente real! Um amor virtual pode não ser real, mas pode ser emocionalmente envolvente e confortante ou gratificante. Seria como uma amizade exclusivista, já que a verdadeira e pura amizade não é exclusivista. Quando vc sente ciúmes dos amigos de seus amigos você está lidando com um sentimento que ultrapassa a verdadeira amizade. Pode ser um amor platônico ou um sentimento de outro tipo ou de outra natureza. O amor (eros) é uma amizade egoística e a amizade é um amor liberal, fraternal.

Na amizade você deseja o bem estar e a felicidade dos seus amigos ou das suas amigas, não necessariamente contigo e, sem exclusividade. No amor (eros, não o virtual) você deseja o mesmo para ambos os amantes, você e a pessoa amada, mas sempre e necessariamente contigo e, com exclusividade. Isto é óbvio tanto para a amizade quanto para o amor, mas para alguns nem tanto!






"Jubern 8 de abril de 2015 00:24
...Amanda jogou o prêmio fora quando pulou na piscina com os peitos de fora... O ego do diretor de núcleo do programa jamais aceitaria que uma torcida de internet mandasse mais que ele..."

Não enxerguei as coisas exatamente assim, Jubern. Não teria sido em relação ao diretor Rodrigo Dourado?

"Maria De Oliveira Pontes 8 de abril de 2015 01:54
Perfeito Frank perfeito..mais a mim ele não enganou não..aliais ele nunca me enganou,sempre achei ele fake demais...." "...acabei de ve agora no chat,fala direitinho normal como todo mundo,nem parecia aquele Cesar coitadinho...tomara que entregue o dinheiro todo pros partidos políticos para ser candidato e faser sua campanha política, e fique sem nem um centavo...me desculpe...é so um desabafo.."

Ok, Maria. Pode desabafar à vontade! Só falei o que vi, não o que senti. Aliás, com essa safra de concursantes não deu para sentir nada, só a decepção pela jogatina, com exceção de dois ou três, incluindo a desistente Tamires! E já que querem fazer humor em cima do RS, a pergunta que não quer calar é: porquê não fazem em um programa separado? É para não parecer cópia do "Vale a Pena ver Direito, do Mion"? Afinal o dele é calcado em coisas feitas pela Rede Globo em seus canais, inclusive do PPV!

"Cris 8 de abril de 2015 02:30
Cristiano, faço minhas suas palavras...
Nem perdi meu tempo assistindo.
Pra quê?"

Não perdeu muita coisa, Cris. Só talvez o show proporcionado por Daniel, Michel Teló e Paula Fernandes na Final. Homenagem ao Cézar? Pode ser, se não era a intenção!  

"Anderson Martins 8 de abril de 2015 03:13
Olá Frank;

Já que você atentou para o fato de que ele precisava convencer o público do seu caipirismo, caiu a minha ficha de que, como ele é estudado em Direito, isso foi um atalho para que ele obtivesse êxito, talvez até siga carreira politica depois, o Direito torna-os especialistas em argumentações e convencimentos, inclusive o juri e até os próprios juízes, ele realmente colocou todos os demais concorrentes e a produção e a audiência no bolso.

Mas também teve sorte, já que o Bial nem falou os números da votação, de tão baixos, prova de que todos sem exceção eram desprovidos de carisma, se algum participante tivesse um carisma razoável, ele precisaria ter muita sorte, porque teria muito mais trabalho, porque acho que ele não saberia como agir com um participante carismático."

Olá Anderson. Falou e disse, pessoa! É isso ai!

"Di 8 de abril de 2015 21:56
Ok Frank! Perfeito! Foi exatamente assim que vi o César. E te digo mais, Bial, produção e diretor tbém. Rsrs esse BBB pareceu me mais um teste para os outros concursantes desmascararem o falsário, mas nenhum teve a capacidade para tal. A solução pra eles era mandar para o paredão até o cara sair...resultado: o povo comprou e abraçou."

Oi Di! Exato. Cézar tem que agradecer, e muito, ao Fernando. Desde o começo ele detectou que o cidadão paranaense poderia ser perigoso e o perseguiu implacavelmente durante toda a edição. Talvez tenha sido por isso que o Fenando fez tanta trapalhada sentimental. É simplesmente incompreensível o que ele fez! Foi uma feia pisada de bola! Será que ele nunca assistiu um RS?

Aliás, não faz nenhum sentido para mim, perguntar a um concursante se ele transgrediu regras no decurso de uma prova tão decisiva quanto à primeira das 3, de resistência, que daria (deu) dois pontos para o vencedor da mesma para se livrar do paredão final. Mas, quis o destino (ou a consciência pesada da produção), que o Cézar não fosse prejudicado, tendo que responder uma pergunta final na terceira prova, para a qual não soubesse responder e os outros dois sim. O "break" para os comerciais antes dessa pergunta foi sintomático. LOL.

Fernando mentiu, como pode ser visto no blog Reallytando, publicado em 4 de abril de 2015 (Link). 

Aproveito o ensejo para agradecer ao Reallytando as referências ao post "As Damas de Preto" e ao Votalhada em 2 de fevereiro de 2015 (Link Reallytando), (Link Votalhada). 


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